segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Mercado de Trabalho - Mês de agosto apresentou mais admissões que demissões em Divinópolis


Pesquisa revelada ontem (25) aponta que o mercado de trabalho em Divinópolis no mês de agosto apresentou mais admissões que demissões. Resultado este que pode significar o fim da crise na cidade.

O Núcleo de Pesquisa Econômicas (Nupec) da Faced divulgou ontem, que o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego registrou, no mês passado, um saldo líquido de 554 vagas de emprego, diferente de julho o saldo foi de -106. Esse valor é resultado de um número de admissões, com carteira assinada pelo regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), de 2.393 contra 1.839 demissões, aponta o núcleo.

Segundo o Nupec, este efeito foi o maior de contratações (+17%) e o menor em desligados (-14,5%) durante este ano, diferente de janeiro que obteve saldo de -216, fevereiro 134, março -208, abril -72, maio 1 e junho e julho -6 e -106 respectivamente.

Setores

Baseado na pesquisa, em agosto, os setores que registraram os maiores saldos na criação de emprego no Brasil foram serviços 85.568 e indústria da transformação 66.564. Em Divinópolis, a indústria de transformação apresentou 355 vagas e o comércio 79, setores que mais contribuíram para o crescimento dos postos de trabalho, já outra como a construção civil e agropecuária geraram 59 e -13 postos de trabalho.

Brasil e região

Deferente da cidade que contratou mais pessoas que demitiu, no Brasil foi acumulado de janeiro a agosto deste ano, 680 mil vagas com carteira assinada, o que representa uma queda de 62% frente ao mesmo período do ano passado, quando foram abertos 1,8 milhões de vagas, apresenta a Nupec. Analisando a região Nova Serrana mostrou-se com maior número de contratação acima do município, já abaixo ficou Itaúna, Formiga, Pará de Minas, Bom Despacho e Lagoa da Prata.

Siderúrgicas

Conforme já destacado pela Gazeta no início do mês, o setor de siderurgia retornou as atividades, com isto as vagas desocupadas devido à crise voltariam a ser ocupadas pela volta do funcionamento do setor. Apontado pelo Nupec nas indústrias de transformação. “De acordo com o diretor do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas, Anderson Willian quando começou a crise houve, no setor de altos fornos e fundição, houve por volta de 2 mil demissões em Divinópolis e as cidades mais próximas como Carmo do Cajuru e São Gonçalo, porque as rescisões nestas cidades são feitas aqui”, relatou em reportagem, acrescentando que até o início de setembro apenas uma pequena parcela desses trabalhadores que foram dispensados, cerca de 200 pessoas, voltaram ao trabalho.

Natalia Santos

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